sábado, 20 de novembro de 2010

Crônicas de meu antigo caderno, parte 2


I


14/11/09


19:28


"O barulho é alto, mas é gostoso.
Chama-se silêncio."


21:xx

"O toque foi de amor. Queria entender por que só ela então não me basta. Quer dizer, então que o que me para não é amor, mas sim paixão?
Ou quem sabe a loucura.
Ou quem sabe a luta por quem ainda não tenho. Vai ver a dor tem seu sabor de quem não se tem.
Agora tudo está tão absurdamente melhor que antes. Rimos o dia inteiro. Me interessa amanhã, se vai continuar.
Tudo isso me deteu de ir chutar um destino, de surpresa. Claro, houve medo. Na realidade só medo. Não estou medindo certo ou errado, medi apenas minha vontade.
Estou decidido a conversar com ele como nunca antes estive. Agora só me fala a oportunidade.
E esta vou moldar ao meu jeito;"


II


15/11/2009


17:+-


"Meu lixo se resume a poeira e flores mortas.
Um pouco daquilo passado ou nunca usado.
Me deixei juntas apenas com pá e luvas.
Não é nojo ou descaso,
não quer dar oportunidade
em errar e deixar espalhar tudo de novo."


III


19/11/2009


00:44


" 'Não sei se endereço isso à tua casa ou à minha'
Comecei mais ou menos assim.
Não foi impulsividade, eu sabia muito bem o que estava fazendo. E fiz. FIZ!
FIZ!
Lidei nosso passeio de hoje como despedida dessa fase. Ainda não conversamos.
Hoje. Vai ser inevitável.
Penso ser bom. Penso ser ruim
Não sei; pelo menos encerrei o caso.
FIZ!
E que não me rime com Fim.


IV


01:38


"Nem o trabalho me fez esquecer da conversa que hoje não tivemos, os olhares que não trocamos, os assuntos recorrentes não recontados e rediscutidos.
Eu não sabia o que faz. Você não aparentava ter o que dizer."


V


02:53


"Hoje acordei rezando que me dissessem 'como assim? Andou sonhando, é?'
Tudo me parece um sonho de péssimo gosto.
Não lido bem com perdas, e morro de medo só em pensar que esta pode ser uma; daquelas que revemos só depois de quase um ano e cumprimentamos só por educação.
Me pergunto se vai conseguir me perdoar em situação que me prometi não pedir perdão.
O pior é concordar que nos afastarmos pode realmente lhe fazer bem. Mudar de ares, esse tipo de coisa. Nova gente, novas festas, novas coisas. Todos, em algum momento, precisam de mudanças. Eu precisava, também.
Tentei melhorar,
estraguei.
Como sempre, claro. Como nunca antes; me supero."

3 comentários:

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